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Pela primeira vez, o acesso à internet via telefone celular nos domicílios brasileiros ultrapassou o acesso por microcomputadores, de acordo com o suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

De 2013 para 2014, entre os domicílios que acessaram a internet (inclusive os que utilizaram mais de uma forma de acesso), o percentual dos que o fizeram por microcomputador recuou de 88,4% para 76,6%, enquanto a proporção dos domicílios que acessavam por celular saltou de 53,6% para 80,4%.

Em 2004, o acesso à internet por meio de microcomputadores estava em 6,3 milhões dos domicílios do país e passou para 28,2 milhões deles, em 2014. Esses números equivaliam a 12,2% dos domicílios, em 2004, e a 42,1% deles, em 2014. A medição de quem utiliza o celular para acessar a web começou em 2013, quando a PNAD TIC passou a apurar essas informações.

O uso da banda larga móvel, presente em 62,8% dos domicílios com internet, aumentou 19,3% em 2014 na comparação com 2013. Já a conexão de banda larga fixa diminuiu 5,2% e atingiu 71,9% das casas com internet. O percentual de casas com banda larga móvel era maior no Norte (84,2%) e no Nordeste (66,2%). Além disso, 35% dos domicílios com internet tinham os dois tipos de banda larga em 2014.

O número de casas com acesso à internet por tablet, celular e televisão cresceu 137,7% – passando de 3,6 milhões para 8,6 milhões, de 2013 para 2014. O número de domicílios com acesso à internet por tablet (21,9%) e televisão (4,9%) cresceu 76,8% e 116,34% respectivamente no período.

O número de pessoas que acessou a internet por outros equipamentos eletrônicos subiu 155,6% de 2013 para 2014, chegando a 10,5% da população de 10 anos ou mais de idade. O acesso à internet era uma realidade em 88,9% dos domicílios com rendimento mensal domiciliar per capita de mais de 5 salários mínimos. Apenas 25,3% dos domicílios com renda inferior a um quarto do salário mínimo tinham internet.

 

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