Com maior poder de compra adquirido nos últimos anos, devido, principalmente, à melhora da economia e do nível de emprego, o brasileiro tem se endividado mais.
A vitória não foi consequência do sucesso econômico da primeira gestão de Obama – que, aliás, não aconteceu – mas das muitas gafes de seu adversário e, na última hora, da chegada do furacão Sandy à costa leste americana.
É possível fazer uma economia prosperar sem que haja crescimento, sem que haja mais produção de bens e serviços? É factível ter uma vida melhor com equilíbrio e justiça social sem passar pelo aumento do estoque de produtos disponíveis no mercado?
Em todo conto de fadas que se preze, para conquistar a formosa princesa, o príncipe precisa antes derrotar um temível dragão. Com a economia brasileira não foi diferente.
Mediando um painel em um evento com grandes empresários brasileiros, perguntei a eles qual o maior desafio para o crescimento de suas empresas nos próximos anos.
Em nome de um pseudo “progresso econômico” a agressão ambiental em escala mundial não deixa espaço para dúvidas: o forte desequilíbrio ambiental decorrente do manuseio humano que responde aos ditames do deus-mercado precisa ser freado.
Os efeitos nocivos da corrupção são muitos e óbvios. Olhando apenas o lado econômico, ela prejudica a eficiência do gasto público e desestimula investimentos, reduzindo o crescimento.
Para a economia brasileira, o segundo semestre de 2012, ao contrário do que deverá ocorrer nas principais economias mundiais, exceção feita ao Reino Unido, promete apresentar uma aceleração puxada, basicamente, pela demanda interna.
Se você achou que este artigo trataria das perspectivas para nossas ações, enganou-se. Vou falar dos programas de transferência de renda do governo e suas consequências.