A realidade cada vez mais problemática do trânsito das cidades brasileiras teve reflexo em pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Industrias (CNI). Segundo estudo feito em 2011, 26% da população passava mais de uma hora no trânsito em seus deslocamentos para as atividades rotineiras, como trabalho e estudo. Em nova pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, 14, esse número passou para 31%.

Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, o número de pessoas que perdem pelo menos uma hora de seus dias no trânsito é ainda maior – 39% passam mais de uma hora. Desses, 12% ficam entre duas e três horas, e 4% ficam mais de três horas. Entre 5 e 8 de setembro de 2014, foram entrevistadas 2 mil pessoas de 142 municípios.

As pessoas que gastam mais tempo em seus deslocamentos são as que utilizam o ônibus. Metade delas passa mais de uma hora no trânsito. O percentual cai para 42% no caso dos que andam de ônibus ou vans fretados, 24% para os que andam de carro próprio, 19% para quem anda de bicicleta, 18% para os que utilizam mais a moto e 14% para quem vai a pé.

A pesquisa também apontou que o transporte público é o mais utilizado, com a preferência de 24% dos entrevistados. Na sequência vem a locomoção a pé (22%), veículos próprios (19%), as motocicletas (10%), as vans/ônibus fretados (9%) e as bicicletas (7%).

Quase metade das pessoas da faixa mais elevada – mais de cinco salários mínimos – utiliza os veículos próprios para se locomover. No outro extremo, estão os que recebem menos de um salário mínimo – apenas 3% vão de carro para o trabalho. A parcela da renda mais baixa se locomove mais a pé (39%). Deles, 20% utilizam os ônibus.

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