Brasil perdeu 91 mil postos de trabalho em junho
Em junho, o Brasil registrou o fechamento de 91.032 vagas de emprego formais. O saldo negativo tem como base 1.204.763 admissões contra 1.295.795 desligamentos no período. A retração na geração de postos de trabalho foi de 0,23% em relação a maio deste ano.
No entanto, apesar das perdas, o ritmo da retração diminuiu na comparação com junho de 2015, quando houve o fechamento de 111.199 vagas formais nas empresas brasileiras.
No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou declínio de 1,34%, correspondendo à perda de 531.765 postos de trabalho.
Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.765.024 empregos, retração de 4,31%. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.161.285 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no País.
Segmentos que apresentaram aumento de postos de trabalho
A agricultura e administração pública foram os únicos setores que apresentaram saldo positivo na criação de vagas. No campo foi registrada a criação de 38.630 postos de trabalho. Desses, 12.895 estão relacionados ao cultivo de café em Minas Gerais.
Além do Estado mineiro, São Paulo teve saldo positivo de 7.292 vagas, com base em atividades de apoio à agricultura. Já o setor de cultivo de laranjas foi responsável por gerar 5.986 postos.
Na Administração Pública, o saldo positivo foi de 790 postos no mês postos de trabalho criados em junho, invertendo o resultado negativo de 704 postos verificado no mesmo período do ano passado.
Já o setor de serviços teve perda de 42.678 vagas em junho, representando a maior queda setorial no mês, seguido por Indústria de Transformação, que encerrou 31.102 postos no mesmo intervalo.
Dados estaduais
O emprego formal apresentou resultado positivo em oito Estados brasileiros, com destaque para Minas Gerais (4.567), Goiás (3.369) e Mato Grosso (2.589). A maior queda no nível de emprego formal foi registrada em São Paulo (-29.915), influenciada pela queda de postos de trabalho na Construção Civil (-8.447) e no Comércio Varejista (-5.561). Houve também perda de vagas no Rio de Janeiro (-15.748) e Rio Grande do Sul (-10.340).
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