Brasil ocupa apenas a 69ª colocação em ranking global de inovação
Em uma lista de 127 países, o Brasil ficou apenas na 69ª colocação na última edição do Índice Global de Inovação, elaborado pela Universidade Cornell, a escola de negócios Insead e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi). Se considerar a região da América Latina, o Brasil fica na 7º posição no ranking, que inclui 18 países.
A Suíça, pelo sétimo ano consecutivo, ocupa a primeira colocação, seguida de Suécia, Países Baixos, Estados Unidos e Reino Unido. Já alguns países emergentes como Índia, Quênia e Vietnã apresentaram resultados superiores a economias com níveis semelhantes de desenvolvimento.
O índice estuda diversos indicadores, desde registros de patentes, despesas em educação, instrumentos de financiamento, entre outros, para construir o ranking.
Na América Latina e Caribe, o país mais bem colocado é o Chile (46º), seguido por Costa Rica (53º), México (58º), Panamá (63º), Colômbia (65º) e Uruguai (67º).
A melhor posição já ocupada pelo Brasil foi a 47ª, em 2011. Depois, o país caiu para a 69ª em 2016 e em 2017. A posição geral só não é pior do que a aferida em 2015, em que o Brasil ocupou o 70º lugar.
No ranking de eficiência da inovação, o Brasil pulou uma posição, passando da 100ª para a 99ª, mas perdeu posições no ranking de renda média – passou de 17º para 18º.
“As classificações do Índice Global de Inovação desta região não registraram progressos significativos, relativamente a outras regiões, no decorrer dos últimos anos, e nenhum país da América Latina e do Caribe mostra atualmente desempenhos notáveis em matéria de inovação, levando em conta o seu nível de desenvolvimento”, aponta o documento.
Apesar disso, o relatório ressaltou pontos positivos nas principais economias da região. “Chile, México, Brasil e Argentina registram bons desempenhos nas áreas do capital humano e de pesquisa, tais como a qualidade de suas universidades, matrícula em educação superior e presença de empresas globais de P&D, assim como em matéria de tecnologia da informação e das comunicações, graças aos seus altos índices em matéria de serviços oficiais online e de participação online”, detalha o relatório.
Com informações da Agência CNI
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