Brasil ocupa 38ª colocação no ranking de competitividade da Fiesp
Estudo elaborado pelo Decomtec da Fiesp mostra que o País não conseguiu alcançar o México e só se tornará mais competitivo se fizer as reformas necessárias. Em um ranking de 43 países que representam cerca de 90% do PIB mundial, o Brasil só aparece no 38º lugar, mantendo-se na mesma colocação que alcançou há quatro anos no Índice de Competitividade das Nações (IC-Fiesp).“Apesar de obter melhor nota – 17,4 no ano passado contra 20,2 neste ano -, o Brasil continua no mesmo lugar”, destacou nesta quarta-feira (1º) o diretor do Departamento de Competividade e Tecnologia (Decontec) da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, durante a apresentação do IC-Fiesp, elaborado pelo Decomtec.
Segundo Roriz Coelho, a melhoria na nota se deve a fatores como os aumentos de reservas internacionais, dos juros básicos e de investimentos. Por outro lado, a balança de conta corrente e a alta carga tributária continuam sendo empecilhos para o ganho de competitividade, de acordo com o estudo. No ranking, atrás do Brasil só estão Índia, Colômbia, Filipinas, Turquia e Indonésia.
“A carga tributária brasileira não condiz com sua renda per capita. Ela tira condições de competitividade”, comenta. O custo desta carga para a indústria é elevado e, se fosse igual à de países semelhantes, em vez de R$ 174 bilhões, ela pagaria R$ 125 bilhões.
O IC mostra ainda que a relação entre competitividade e o PIB per capita é clara. “Os países com renda per capita semelhante à do Brasil apresentam elevado crescimento do PIB industrial, dentre os quais se destacam Rússia, República Tcheca, Polônia e China”.
Outra ponta
Apesar da grave crise financeira, os Estados Unidos continuam liderando a corrida pela competitividade. O diretor do Decomtec explicou que isso se deve aos bons índices de tecnologia, facilidades de crédito e abertura de empresas, IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), entre outros. Em seguida, aparecem Noruega, Japão, Suécia e Suíça
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ROSEMARY OLIVEIRA DE JESUS
14/10/2009 - 21:56:28