Brasil não é mais vulnerável há muito tempo, diz Nobel de Economia
Para Nobel de Economia Paul Krugman, Brasil deixou de ser vulnerável “há muito tempo” e América Latina está mais “resiliente”. Foto: Divulgação.

A economia brasileira é sólida e o país já deixou de ser vulnerável “há muito tempo”. A afirmação é do Nobel de Economia, Paul Krugman. Numa palestra promovida pela revista Carta Capital nesta terça-feira, 18, em São Paulo, o economista contrapôs a visão do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) e de especialistas internacionais, afirmou que o “Brasil está se saindo muito bem”, o Brics é um conjunto de países que não têm semelhanças e que a economia chinesa possui “o maior nível de ficção”.

Em sua fala, o economista destacou as reservas do Brasil, próximas de US$ 370 bilhões e afirmou que a dívida externa do país não é mais um fator importante, pois o Produto Interno Bruto (PIB) está acima dos US$ 2 trilhões: “O Brasil tem um desempenho muito bom da economia, em meio à crise internacional”, apontou.

A única coisa que pode prejudicar o Brasil economicamente, na visão de Krugman, é a possibilidade de uma desaceleração da economia da China, principal parceiro comercial do país. Isso poderia prejudicar as exportações na medida em que as commodities passassem a ter menos saída.

Para Krugman, a fraca recuperação dos EUA, por exemplo, não é um fenômeno isolado: após setembro de 2008, as nações desenvolvidas passaram a ter um “novo padrão econômico”, com crescimento mais baixo, como visto também na Europa. A América Latina, por sua vez, está mais resistente do que anos atrás, afirmou.

Com informações do Estado de S. Paulo.

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