Brasil fecha 2016 com queda de 13 milhões de linhas móveis
O Brasil fechou o ano de 2016 com 244,06 milhões de linhas móveis em operação. A redução foi de 5,33% em relação a 2015, que representa 13,7 milhões de linhas. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em comparação com novembro, o mês de dezembro de 2016 registrou uma queda de 4,3 milhões de linhas, o que representa uma queda de 1,76%.
De acordo com a própria Anatel, a queda do número de acessos móveis no ano passado foi consequência da redução da tarifa de interconexão (cobrada entre empresas fixas e móveis) e do valor de remuneração de uso de rede das prestadoras móveis (VU-M), praticados entre as operadoras.
“Com preços menores das ligações de uma empresa para a outra, os consumidores cancelaram os chips de diferentes prestadores. A desaceleração econômica também contribuiu para encolhimento da base de acessos móveis”, diz a nota do órgão.
Nos últimos doze meses, três grupos tiveram perdas de linhas móveis: Oi (12,32%), América Móvil – Claro S.A (8,8%) e Telecom Italia – Tim (4,25%). Já a Vivo teve uma leve alta de 0.70% no período.
Entre novembro e dezembro de 2016, dois grupos sofreram uma queda no número de linhas ativas: Oi (7,13%) e América Móvil – Claro S.A (2,76%).
O estado do Rio Grande do Norte teve a maior queda de linhas móveis (11,75%), seguidos por Alagoas (10,94%) e Pernambuco (10,9%).
De novembro a dezembro de 2016, Pernambuco foi o estado com o maior decréscimo de linhas móveis (3,41%).
Os acessos pré-pagos sofreram uma queda de 10,75%, uma redução de 19,8 milhões de linhas móveis. Já os pós-pagos tiveram um aumento de 6,09 milhões de linhas (8,32%).
De novembro a dezembro de 2016, os pré-pagos tiveram redução de 5,2 milhões de linhas (3,11%) e os acessos pós-pagos aumentaram 1,15%, um total de 904,4 mil linhas.
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