Autor: O Economista - 4 de dezembro de 2008Os desembolsos de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem chegar a R$ 100 bilhões, R$ 10 bilhões a mais do que os desembolsos para este ano. A previsão é do vice-presidente da instituição, Armando Mariante.
Para Mariante, o país tem uma economia sólida e por causa disso vem enfrentando de forma “robusta” a crise financeira internacional e seus efeitos. Segundo ele, isso ocorre porque o país tem “um sistema [financeiro] bem regulado”.
Na avaliação do executivo, a situação do país hoje é bem melhor do que em crises anteriores e que, por isto mesmo, passará pelas turbulências do mercado financeiro internacional de forma mais tranqüila.
“Claro que pagaremos um preço pela crise. É impossível não ser afetado (o país) , mas a situação do país é nesta crise mais robusta e com o sistema bem regulado e vamos passar sem sofrimento desnecessário”, disse.
O vice-presidente do BNDES disse, ainda, que o banco não notou redução nos pedidos de financiamento e a instituição continua com um volume de desembolso considerável desde o agravamento da crise.
Mariante informou que o BNDES também passou a ser procurado por empresas que buscam compensar a retração do crédito em outras instituições, principalmente internacional, em razão do agravamento da situação financeira no mercado externo.
Em sua avaliação, no entanto, a instituição adotou uma postura “pró-ativa” nesse período de turbulência, criando novas linhas de financiamento, como a de pré-embarque para as exportações e a de capital de giro para empresas brasileiras, principalmente do setor de micro e pequenas empresas.
“Entendemos que a hora é de o BNDES socorrer essas empresas, neste momento em que o crédito está mais difícil, mais escasso e mais caro”, disse.
O vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, participou ontem (3) do Fórum Nacional de Altos Estudos, no Rio de Janeiro.
Agência Brasil / Nielmar de Oliveira
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