Beneficiários do ‘Minha Casa, Minha Vida’ dão nota 8,77 para os imóveis
De acordo com uma pesquisa da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, atribuíram a nota 8,77 aos imóveis do programa.
Foram entrevistadas 7.252 famílias em 184 municípios de 23 estados. A maioria é de mulheres (77%) e a faixa etária média é de 38 anos. A renda média (R$ 753) fica próxima a um salário mínimo. Dos entrevistados, 29,84% residiam em áreas de risco. Em média 5% da renda familiar é destinada à parcela do imóvel. Importante ressaltar que os empreendimentos pesquisados são da primeira fase do Minha Casa, Minha Vida (2009-2010).
A nota 8,77 é uma média baseada em diversos itens. Entre os maiores estão a não intenção de mudar do imóvel, com nota 9,44; o entorno da moradia, com 8,20; e o aumento do bem estar, com 8,62. Dos aspectos mais mal avaliados, se destacam a disponibilidade de escolas perto do imóvel e a disponibilidade de clínicas e hospitais, com respectivamente 4,03 e 4,36. As pessoas pesquisadas também demonstraram insatisfação com o lazer nas proximidades, que recebeu a nota média de 3,49.
Segundo o 11º balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), divulgado neste mês, o programa habitacional contratou 3,7 milhões de moradias e entregou 1,87 milhão até o mês de novembro. Esse número corresponde a 98,8% da meta do programa para 2014. De acordo com o governo, o programa beneficiou mais de 7 milhões de pessoas e gerou 1,2 milhão de empregos. As obras ainda em execução devem empregar mais 1,7 milhão de trabalhadores.
Com informações do Ministério das Cidades e da Agência Brasil.
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