De início, é preciso aliviar a pena dos desatinos trabalhistas. Sem sombra de dúvidas, existe legalidade, cortem os excessos o que não devem é passar impunes. Pois, não há crescimento econômico sem crédito. Aliás, você já tentou plantar sem água? Então, podemos dizer que o crédito é a irrigação do sistema produtivo; quando há seca, a safra é curta; o agronegócio quebra; o caos se instaura. Assim, se cortarmos a corrente de crédito do canal produtivo, teremos um autêntico quadro de crise: recessão, desemprego, pobreza e todos os seus males sociais, isso não o que queremos, espero. Nesse contexto, a alavancagem não é um mal em si mesma; na verdade, é algo positivo, pois permite a multiplicação do crédito compensando o período do movimento de paralização; o problema surge quando perdemos o controle, tirando do seu lastro poupado forçadamente. Isso tudo somado , gerou uma situação insustentável que foi rolando até estourar. E aí fica a pergunta: de quem é a culpa?