Balança comercial fecha primeira semana de 2016 com déficit
As exportações brasileiras, na primeira semana de janeiro de 2016, com cinco dias úteis, somaram US$ 2,922 bilhões e as importações, US$ 3,072 bilhões, gerando um déficit comercial de US$ 150 milhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No período, as exportações apresentaram média diária de US$ 584,4 milhões, valor 10,4% menor que a média verificada em todo o mês de janeiro de 2015 (US$ 652,6 milhões). Nessa comparação, observaram-se retração nas vendas externas de produtos das três categorias: manufaturados (-16,7%) — principalmente autopeças, açúcar refinado, motores para automóveis, óleos combustíveis, aviões e pneus —, básicos (-8,7%) — devido a trigo em grãos, café em grãos, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango e carne bovina — e semimanufaturados (-1,8%) — especialmente por ferro fundido, óleo de soja em bruto, ferro-ligas, catodos de cobre, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço e açúcar em bruto.
Em relação a dezembro do ano passado, quando o desempenho médio diário das exportações chegou a US$ 762,9 milhões, a retração foi de 23,4%, causada pela queda nas vendas de manufaturados (-42,1%) e de básicos (-13,5%). Por outro lado, as vendas de semimanufaturados, nessa comparação, apresentaram crescimento de 3%.
Do lado das importações, também na comparação pela média diária, verificou-se uma retração de 23,5%, de US$ 614,4 milhões na primeira semana de janeiro de 2016 contra US$ 803,5 milhões em janeiro de 2015. Nesse comparativo, houve queda, principalmente, nas compras de combustíveis e lubrificantes (-85,8%), siderúrgicos (-50,9%), automóveis e partes (-42%), equipamentos eletroeletrônicos (-35,7%), produtos de borracha (-31,2%) e produtos plásticos (-26,2%).
Frente a dezembro do ano passado, em que a média diária das importações foi de US$ 479,2 milhões, houve crescimento de 28,2%, causado pelas aquisições externas de químicos orgânicos e inorgânicos (+71,7%), equipamentos mecânicos (+57,%), produtos plásticos (+49,9%) e equipamentos eletroeletrônicos (+47,7%).
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