Artigo da Betway mostra consolidação do Pará na produção de cacau com mais de 140 mil toneladas por ano
A região Norte do Brasil é constantemente apontada como uma das mais frágeis economicamente. Entretanto, os números mostram uma situação diferente, sobretudo se olharmos para a produção de cacau. O estado do Pará, por exemplo, é o maior produtor da matéria-prima do chocolate, com uma vantagem considerável para outras regiões. Com o aumento de consumo interno, e a maior exportação, esse é um setor com potencial bilionário para os próximos anos.
Todo o setor agropecuário do país possui alguma estrutura na região Norte, seja com a exploração do cacau, ou então com outras produções. O foco no chocolate veio com o artigo feito pela equipe do blog Betway Insider. Eles fizeram um levantamento sobre o setor, inclusive com a preferência de cada região, para conhecer melhor o consumo e a produção dessa iguaria no Brasil. Algumas informações mostram como o Pará é o estado mais importante neste mercado.
A reportagem mostra que, em 2021, o estado paraense foi responsável pela produção de 144,2 mil toneladas de cacau. Nenhuma outra região se aproxima dessa quantidade, até mesmo a Bahia, que produz pouco mais de 100 mil toneladas todos os anos. Ou seja, o estado ao norte do país é fundamental para colocar o Brasil como o sétimo maior produtor de chocolate do mundo. Um mercado com grande potencial, que consegue render mais de US$ 220 milhões. É um assunto sério, que acaba causando impacto no Produto Interno Bruto (PIB) do Pará e do Brasil.
O levantamento também destaca a força do consumo interno, que cresceu nos últimos anos, sobretudo para quem consome em casa os produtos. Isso significa que a busca por chocolate nos mercados só aumentou, e atualmente mais de 80% das pessoas colocam esse produto na lista de compras. Calcula-se que cada brasileiro consome, em média, 2,6 quilos de chocolate por ano. Um valor que pode ser considerado alto, principalmente em uma população tão grande quanto a nossa.
Potencial para as empresas
Todo esse cenário é visto de maneira positiva pelas empresas. Em conversa exclusiva com a equipe da Betway, site de roleta online, Ubiracy Fonseca, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), explicou como esses números são importantes. “Com a penetração do consumo de chocolate chegando à marca dos 58%, observamos que nosso mercado é resiliente e atende continuamente às demandas dos diversos perfis de consumidor, com inovação constante por parte das indústrias.”
Fonseca mostra que o mercado está preparado para o aumento no consumo, inclusive para crescer ainda mais na rotina dos brasileiros. A empresa Lacta é a maior prova disso, principalmente por dominar 37% do mercado. Ela tem aproveitado para ampliar a força de alguns produtos, como o Bis e o Sonho de Valsa, para justamente continuar crescendo nas vendas. Um objetivo que tem sido cumprido, afinal a marca é a preferida de muitas regiões, e também possui no Bis um produto de sucesso nacional.
Na região Sul, inclusive em Santa Catarina, por exemplo, a Lacta é a marca escolhida por 48% dos amantes de chocolate, com o Ouro Branco sendo o mais consumido de sempre. Outras localidades, como o Sudeste, o Centro-Oeste e o Norte seguem a mesma tendência. Uma força de consumo centralizada em apenas um nome, mesmo com a concorrência de grandes marcas, como a Nestlé e a Milka.
Uma disputa saudável e gostosa
Em junho deste ano, um usuário no Twitter lançou um desafio para descobrir qual caixa de bombom era melhor. O assunto é tão forte que foram mais de 30 mil respostas, e uma comprovação da importância do chocolate na vida dos brasileiros. A Lacta, a Nestlé e a Garoto foram algumas marcas citadas na rede social. Isso representa uma disputa saudável, pois são mais ofertas de chocolates aos brasileiros.
O consumo também é um assunto importante, sobretudo por questões de saúde. Uma boa notícia é que o gosto do brasileiro pelo chocolate meio-amargo, normalmente mais saudável, aumentou. Atualmente, 25% da população prefere esse tipo, ficando atrás apenas do ao leite, que lidera com 51%.
A região Norte tem muito interesse nesses números e dados, como mostra o artigo da Betway. É o local responsável pela maior produção do país, e consegue gerar alguns milhões de dólares todos os anos. O Pará principalmente, com a exploração de toneladas todos os anos.
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