A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre) ficou em 8,9% em abril, o que indica estabilidade ante taxa de 9% verificados no mês anterior, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estabilidade, que ocorre após três meses seguidos de alta, é uma boa notícia em momento de crise mundial.

Em relação a abril do ano passado (taxa de 8,5%), o índice aumentou 0,4 p.p. (ponto percentual). O índice de desemprego recorde verificado pelo IBGE é de abril de 2004, quando ficou em 13,1%.

O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados caiu 0,7% frente a março, ficando em R$ 1.318,40. Na comparação com igual período em 2008, foi constatada alta de 3,2%, apontam ainda os dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego).

O contingente de desocupados nas seis regiões totalizou 2,046 milhões de pessoas no total das regiões pesquisadas. Isso indica queda de 1,7% em relação a março (2,082 milhões) e alta de 5% frente abril de 2008 (1,948 milhão).

Já a população ocupada somou 20,913 milhões de pessoas, sem variação significativa na comparação com março (queda de apenas 0,2%). Em relação a abril de 2008, também foi verificada estabilidade (alta de 0,2%).

Por setor, o emprego no setor de educação, saúde e administração público teve a maios queda (-1,1%). Em seguida aparece construção civil, que registrou variando negativa 0,6% ante março deste ano. Na indústria a queda foi de apenas 0,2%, enquanto no comércio foi verificada alta de 0,4%.

Segundo o IBGE, em abril os homens eram 55,4% da população ocupada, enquanto as mulheres eram 44,6%. Por faixa etária, a população de 25 a 49 anos representava 62,8% do total de ocupados. Por escolaridade, a maior parte dos ocupados tinham 11 anos ou mais de estudo (57,6%).

Folha Online

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