Alta do PIB dos EUA não gera reflexos positivos na economia mundial
Um dos responsáveis pela crise internacional que afeta o mundo desde 2008, os Estados Unidos, estão vendo a economia interna crescer. O PIB norte-americano avançou 1,7% no segundo trimestre deste ano, de acordo com o Departamento de Comércio dos EUA. No período anterior, o avanço tinha sido de 1,1%. Além disso, o país gerou 200 mil novos empregos em julho no setor privado e o governo promete continuar trabalhando para que esse número melhore ainda mais.
Apesar do bom resultado, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) está cauteloso e anunciou que vai manter a política de estímulos, que injeta US$ 85 bilhões por mês na economia. Com isso, a autoridade monetária estadunidense pretende garantir o crescimento contínuo da economia do país, que ainda está “modesto”, na avaliação do Fed.
Ainda que a economia dos EUA esteja dando sinais seguidos de recuperação, os dados na Europa continuam preocupantes e a China está crescendo de modo menos acelerado, abaixo das expectativas.
No Brasil, as boas notícias do cenário norte-americano estão causando alta do dólar, e o Banco Central (BC) precisou intervir nesta quarta-feira, 31, para evitar a disparada no valor da moeda americana. Mesmo com a intervenção, a cotação de quarta fechou no maior valor em quatro anos (R$ 2,28). Com o dólar mais alto, a inflação brasileira pode ficar ainda mais pressionada, pois encarece a importação, apesar de favorecer a capacidade de exportação nacional.
Com informações do Bom dia Brasil.
Comentários
Ainda não há nenhum comentário para esta publicação. Registre-se ou faça login e seja o primeiro a comentar.