A taxa média de juros aplicados às pessoas físicas pelos bancos brasileiros caiu em agosto e ficaram em 35,6% ao ano. Em julho a média era de 36,2%. Este é o menor valor de toda a série histórica do Banco Central, iniciada em julho de 1994. Apesar disso, as tarifas bancárias subiram até 191%. As instituições financeiras, porém, não comentam se o aumento das tarifas está compensando a queda dos juros.

A queda nos juros têm acompanhado o ciclo de cortes na taxa básica de juros iniciado em agosto do ano passado. Mas somente em abril as instituições financeiras começaram a anunciar sucessivas reduções nos juros das diversas linhas de crédito.

Paralelamente a isso, as tarifas estão ficando mais caras. A maior variação foi verificada para a compra e venda de moeda estrangeira em cartão pré-pago: 191%. A retirada do extrato mensal também sofreu alta de 49,5% em média.

Os dados são informados ao Banco Central. A comparação foi realizada entre as tarifas disponíveis nos dias 2 de janeiro e 19 de setembro deste ano para pessoa física.

Já os juros médios de todas as operações de crédito, em agosto, somaram 30,1% ante 30,7% ao ano em julho.

Esse corte de juros tem reduzido o chamado “spread bancário”, que é a diferença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédito e a taxa de juros paga aos depositantes pelos bancos. Embora esteja menor, estudo do ministério da Fazenda mostra que o spread bancário brasileiro é um dos maiores do mundo.

A presidenta Dilma Rousseff e integrantes da equipe econômica do governo vinham criticando duramente o alto nível do spread bancário no Brasil. No início deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega disse, em encontro com representante das instituições financeiras, que os bancos privados têm “margem” para reduzir seu “spread bancário” e, consequentemente, os juros cobrados de seus clientes.

Em agosto do ano passado, o spread bancário estava em 34,4% nas operações para pessoas físicas. Neste ano, o índice somou 27,7% no mesmo mês. Uma redução de 6,7 pontos.

Com informações dos portais G1 e O Estado de S. Paulo.

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