Ainda pouco explorado, mercado da energia solar atrai investidores
A alta de mais de 40% nos preços da conta de luz no Brasil promete, além de fazer com que os consumidores economizem, impulsionar os investimentos em fontes de energia alternativa. A geração de energia solar, por exemplo, diretamente em residências e empresas, pode beneficiar a todos.
O mercado da energia através das células fotossensíveis pode ser dividido em construção de grandes usinas para venda de energia e na chamada geração distribuída. O segundo tipo é o mais interessante e o preferido dos investidores na atual situação. A geração distribuída se instala nos locais onde a energia será consumida, como áreas residenciais, indústrias e shoppings.
O método deslanchou no país em 2012, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou uma resolução permitindo que esse tipo de sistema fosse interligado à rede de concessionárias. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) afirmou estar estudando medidas com o governo para o incentivo da instalação de geradores solares próprios para as famílias.
Alguns investidores demonstraram interesse nessa fatia pouco explorada de mercado. Entre eles estão os fundadores da marca Natura, um grupo de sócios da corretora XP Investimentos e a Empresa Brasileira de Energia Solar (Ebes), pioneira no Brasil, que tinha foco em grandes usinas, mas passou por reestruturação no ano passado para atrair clientes corporativos.
No país, a geração de energia solar tem apenas 409 sistemas em funcionamento. O número é baixo se comparado aos 500 mil nos EUA e 1 milhão na Alemanha.
Com informações do jornal Estado de São Paulo.
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Felipe Silva
26/02/2015 - 13:59:49