Autor: O Economista - 5 de dezembro de 2008Entidades do setor agrícola de Santa Catarina querem a anistia das dívidas de custeio da safra atual dos agricultores familiares atingidos pelas chuvas dos últimos meses e o refinanciamento das lavouras que ainda possam ser replantadas. As reinvidicações foram apresentadas durante uma reunião com representantes do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Estado da Agricultura realizada na última segunda-feira (1).
Segundo levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc),o prejuízo para a agropecuária do estado causado pelo excesso de chuvas nos últimos 90 dias pode ultrapassar os R$ 400 milhões. A estimativa é que cerca de 80% dos produtores de feijão tenham sido atingidos, sofrendo um prejuízo de R$ 124 milhões. Produtores de cebola, arroz e trigo também tiveram grandes perdas.
De acordo com a nota divulgada pela entidade, os agricultores também pedem a criação de uma linha especial de crédito a fundo perdido de R$ 2,5 mil para cada produtor que não possui financiamento para manutenção da renda familiar. Outra reivindicação, é um crédito emergencial adicional de até R$ 100 mil para os agricultores de municípios que decretaram estado de emergência e/ou calamidade públicacom e que tiveram danos em suas benfeitorias para que possam reestruturar suas propriedades. Eles propõem um prazo de pagamento de dez anos, com juros de 2% ao ano, três anos de carência e dispensa de garantias reais.
A avaliação da Faesc é que os produtores de leite e hortifrutigranjeiros atingidos pelas chuvas precisam receber pelo menos R$ 1 mil, que poderiam ser disponibilizados, por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR). Além desses pontos, também foi solicitada a prorrogação, por no mínimo dois anos, dos débitos de crédito rural (custeios e investimentos, crédito fundiário, empréstimos do FDR) dos agricultores familiares, com vencimentos máximos de 25% das parcelas de cada ano, com a primeira a ser paga em abril de 2010.
Agência Brasil / Danilo Macedo
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