Ações da Vale despencam e fazem Bovespa fechar em baixa
A Bovespa praticamente ignorou o bom desempenho das Bolsas americanas e fechou em forte baixa nesta quinta-feira.
O movimento de correção de preço das ações da Vale do Rio Doce e o possível alastramento da greve na Petrobras fizeram com que os papéis das duas empresas –as mais negociadas no mercado brasileiro– despencassem. O que, em seguida, influenciou negativamente outras ações, em especial as de siderurgia. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa paulista, recuou 3,14%, aos 60.108 pontos. O giro financeiro foi muito superior à média diária desse ano (R$ 6 bilhões): bateu R$ 8,3 bilhões, com cerca de 290 mil negócios realizados.
O dólar comercial, por sua vez, virou de sinal no final das negociações e fechou com alta de 0,18%, vendido a R$ 1,599.
O mercado seguiu hoje o movimento de correção no preço da ação da Vale, já iniciado no dia anterior. O valor da ação estabelecido na oferta pública que a empresa está promovendo ficou abaixo do negociado na Bolsa. Com isso, os papéis ordinários e preferenciais classe A da Vale recuaram, respectivamente, 5,4% e 5,39%. Essa correção também chegou em Wall Street. A ADR (American Depositary Receipt) da ação ordinária da mineradora foi o nono papel mais negociado na Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês), com recuo de 5,78%. A ADR da ação preferencial recuou 5,5%.
Porém, os papéis da mineradora devem parar de cair, já que no fechamento o preço deles ficaram bem mais próximos dos fixados na oferta de ações. A movimentação foi tão forte que as preferenciais da mineradora responderam por 27% do negociação total do mercado à vista da Bovespa, batendo com folga as preferenciais da Petrobras –a dona tradicional do posto de ação mais negociada.
Com informações FSP e Terra
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