A importância do economista numa empresa em tempos de crise
Pudera a economia global ser feita apenas de tempos fartos, onde a palavra crise não exista. Palavras como: lucro, sustentabilidade e emprego, estariam entre as mais utilizadas. Porém, esse patamar é surrealista. A economia é feita de ciclos e – querendo ou não – as crises são necessárias. E durante essas crises, algumas perguntas costumam ser repentinas. O que fazer para sair da crise? Cortar custos? Reduzir investimentos? Diminuir o quadro de funcionários? Perguntas, estas, que devem ser respondidas, preferencialmente, por cientistas econômicos. Numa tomada de decisão, é imprescindível a ajuda de um economista, tanto para calcular e planejar quanto para analisar e agir.
É sabido que crises sempre haverão. Não adianta tentar fugir ou postergá-la. Uma hora ela há de adentrar em sua empresa. E, nesses momentos, aqueles que outrora foram chamados, segundo o economista e consultor empresarial de alta gestão Humberto Dalsasso, em artigo publicado no dia 04 de Dezembro de 2008 no site do Cofecon*, de “catastrofistas com elevado pessimismo” são os mais recorridos. “O Economista tem o passado no arquivo e os pés no presente, mas mantém os olhos e a mente no futuro. Ou seja, pratica forte visualização”, segundo o mesmo. Outrossim, percebe-se o porquê da procura por economistas aumentar em tempos de crise.
Uma escolha errada ou um ato desprovido, e a sorte está lançada. Em tempos de vacas macérrimas – neologismo este, criado em referência à maior crise das últimas décadas –, um tiro errado pode ser o golpe final da empresa. Não obstante, nada melhor do que prevenir. Consultar um economista, estudar as possibilidades, entender as conjunturas macro e microeconômicas, antes de qualquer decisão, tornaram-se cruciais à sobrevivência da empresa. O Economista, como já dito, que tem essa forte visualização do todo, do ambiente em qual habita a empresa, ajudará na criação de variadas estratégias para promover a ascensão da empresa novamente. Redução de custos, agregação de valor, programas de demissões voluntárias etc. devem ser estudadas pormenorizadamente, para que as estratégias se adequem à realidade vivida pela empresa.
Apesar de crises não serem boas a ninguém, a aprendizagem pode ser tirada dela e levada à frente. Discorrendo-a corretamente, erros praticados no passado não ressurgirão – pelo menos é o que se espera. E, se as estratégias forem montadas e postas em ação com exatidão, a empresa há de renascer mais forte e amadurecida. E os Economistas ouvirão um belo e sonoro: “bem que você há tempo já falou isso. Graças a você deixamos de perder muito ou ganhamos muito”, diz Dalsasso.
*Conselho Federal de Economia.
Referência:
CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA. Disponível em: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1642&Itemid=104. Acesso em: 23 de Abril de 2009.
Texto produzido por acadêmicos do primeiro ano do curso de Economia da Universidade da Região de Joinville para a disciplina Introdução à Economia.
Acadêmicos:
Andreza Borges
Elizandra Souza
Jaderson Kuhnen
Marshel Ricardo Bento
Oziel Santos
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