Até dezembro deste ano, o 13º salário deve injetar aproximadamente R$ 173 bilhões, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor corresponde a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Perto de 84,4 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 1.924,00. Entre eles, estão trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos; beneficiários da Previdência Social; e aposentados e beneficiários de pensão da União, dos estados e dos municípios.

O cálculo é baseado em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a 2012, e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

Do montante a ser pago, pouco mais de 29,7% dos R$ 173 bilhões, ou seja, perto de R$ 51,5 bilhões, serão destinados aos aposentados e pensionistas. Considerando-se apenas os beneficiários do INSS, o quantitativo chega a 32,6 milhões de pessoas e um valor de R$ 32,7 bilhões. Outros R$ 121,7 bilhões, ou 70,3% do total, irão para os empregados formalizados; incluindo os empregados domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União, caberá o equivalente a R$ 8 bilhões (4,6%), aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 8,6 bilhões (5,0%) e R$ 2,1 bilhões aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios.

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